LABELA EXHIBITIONS
Painting & Fire Enamel Exhibitions
(2018) Permanent Painting Exhibition. El Port de la Cala Restaurant By Marc Esteve. Lloret de Mar, Girona.
(2017) Permanent Painting Exhibition. El Port de la Cala Restaurant By Marc Esteve. Lloret de Mar, Girona.
(2016) Painting Exhibition. Utopía. Accademia di Belle Arti di Terni e Logix Software House insieme per l’arte. Enredadas 2016: Settimana per l’Educazione Artistica UNESCO 2016. Terni, Italia.
(2014) Painting Exhibition. Restaurant Sant Marti. Sant Martí Vell, Girona, Spain.
(2014) Painting Exhibition. Centre Cívic la Fàbrica. Celrà, Girona, Spain.
(2012) Solo Exhibition. Retrospective 2009-2011. CAVE. Guimarães, Portugal.
(2011) Painting Exhibition. Olga Santos Gallery. Porto, Portugal.
(2010) Painting Exhibition. Luis Coelho & Labela. Iurantia. Barcelona, Spain.
(2009) Painting Exhibition. Julie Kuyath & Labela. Bootleg Café. Barcelona, Spain.
(2006) International Exhibition of Fire enamel on metal “New Wave”. Tibilisi, Russia.
(2006) Fire enamel on metal Exhibition. Limoges, France.
(2005) Fire enamel on metal Exhibition in Honor of Andreu Vilasís. Centre d’Artesania de Catalunya. Barcelona.
(2004) Fire enamel on metal Exhibition. Venice, Italy.
(2003) Fire enamel on metal Exhibition “Le Toison d’Or”. Morés, France.
(2003) Participation in the V International Biennial of fire enamel on metal. Enamel Museum. Salou, Spain.
(2002) Fire enamel on metal Exhibition. Limoges, France.
Photography
(2014) Sensuous Springtime Photography Contest curated by Courtney King Doudna. (Second Place in the Contest).
(2014) Fine Art Fantastic Award 2014 curated by artdealer BA, Sabine Fürnkranz and high school teacher on the University of Arts in Vienna Jostein Kjölnstadt.
(2014) Whimsical Winter Photography Contest curated by Courtney King Doudna. (Honorable Mention from the Jury).
(2013) Autumn Abstract Photography Contest curated by Courtney King Doudna. (Third Place in the Contest).
TESTIMONIALS
About my work
El color en esencia pura es lo que identifica la obra pictórica de la artista Laura Benavides. El color en sí mismo se convierte en arte a través de esta pintora, mediante la extensión de los pigmentos con el empleo de distintas técnicas sobre el papel obteniendo formas abstractas que nos hacen activar nuestra mente, viendo en cada una de sus obras una belleza que nace de la naturalidad y del ímpetu de la artista. La pintura fluye y se diluye en plena libertad dando lugar a unas configuraciones fantásticas, únicas e irrepetibles. El agua y la gravedad son elementos que catalizan la creatividad de esta artista contribuyendo en sí mismas a aportar espontaneidad y frescura en sus cuadros. El color es libre en su densidad y grado de cobertura sobre el papel, obteniendo unas cristalinas veladuras con una hermosura deslumbrante.
Nada es inocuo en un universo cuyas formas evocan la garganta del alma
Trozos de papel y manchas de color. Nada es inocuo en un universo cuyas formas evocan la garganta del alma. Con su propio trazo, allí donde la hondura ha perdido cualquier vocabulario, cualquier atisbo de poder nombrar o controlar el fenómeno mediante las etiquetas de la mente. Haciendo del significado establecido una laceración para el corazón sensible, pensante y latiente. Tomando del color su infinita destreza para apaciguar, para sembrar cierta ternura en un mundo que cuenta su tiempo en horas, minutos y segundos. Implacablemente.
Exposición Labela. Retrospectiva 2009-2011
A amiúde profundidade de privar com um artista torna inevitável estabelecer ligação entre a sua vida e a sua obra. No presente caso a felicidade de poder viver de perto (com) os trabalhos da Laura permitem-me ser invadido e construído por elas. Se por um lado as obras emergem na complexidade das formas por outro imergem na harmonia das sensações.
As obras apresentadas nesta expo representam uma violenta contraversão do jogo de formas na forma do expressionismo abstracto. Há uma narrativa que avança na capacidade de adulteração das formas que põem em dialogo formas com formas deformantes. Aparentemente isto é um efeito do método construtivo da criação, fazer no fazendo, porém a ossatura da mesma está delineada na primeira pincelada. O jogo de ilustrar o nosso mundo, o terreno da nossa intimidade, reafirmando e descrevendo com rigor tal como ele nos é apresentado afigura a função costume. Aqui vemos presente o transgredir das regras, das formas, dos hábitos; somos presenteados com a construção de novos mundos prontos a habitar. O desafio é consequente. Viver um novo mundo de formas implica reformar o constructo simbólico na sua integridade. A proposta pretende de forma obliqua cruzar a forma com as sensações. Bailando con fuego apresenta-se como uma coreografia de uma floresta incandescente que prontamente se confronta com Floresta fria que na sua impressionabilidade estabelece uma relação biunívoca com Day stars. Já em Turn, turn, turn! A time for a change, o movimento taciturno das sensações apela-nos à mudança em quatro tempos prevendo a sensação no tempo sugerida por um escopo preciso e colossal. Cumulativamente a obra, Get your wings on!, envolve-se no baile como se de um trajecto se tratasse e, na terra somos conduzidos para o cosmos, no movimento da raiz que é arrancada e lançada para o infinito. Esse infinito é a constelação de segurança, de firmeza, de solidez.
A suspensão acontece com a delicadeza da pintura Salto al prusia, onde somos amordaçados, fixos, postos em espera no cilindro infinito. A vertigem desta imagem coloca-nos dentro, fazendo parte do todo onde somos permanentemente inscritos e aliados.
A exposição da Artista, e as suas obras são sublimes, misteriosas, rigorosas; estamos perante conscientes orações da exploração do sentido das formas nas sensações. O gesto profundo de transformação da marca pictórica do abstracto seguindo o curso da emoção não admite rupturas. As obras apresentam-se como uma viagem onde as paisagens se transformam à medida que chegamos ao destino. No percurso descobre-se que a construção das paisagens não reclama sumptuosidade de uma construção indeterminada. Tal como uma praia os seus grãos são tão exactos que reflectem sobretudo um todo infinito.
Como tornar visível o devir invisível da cor?
Alguns aspectos se me afiguram como potencialmente reveladores desta pintura, deste durar da cor que faz ver o que talvez se mostra apenas quando já não se vê, quando os olhos deixam de ter a sua função para devirem variação com a cor…os motivos apresentados parecem relacionar-se com esta duração da cor, este devir, período de tempo não quantificável, porque se constitui do que intrinsecamente se diferencia. Assim, as Estações, por exemplo, não representariam uma determinada configuração das coisas que sucederia outra e que precederia outra ainda. A duração-processo encontra-se antes na maneira como a cor vai ocupando em variação o espaço; a geometria parece constituir-se aqui no modo como a cor vai formando um desnivelamento intensivo ao longo do tempo.
Rumo ao outro lado do espelho
Laura Benavides Lara, grita-nos com cores, explosões de sensações na quietude do silencio.